No Cadaval havia uma piscina que tinha três patamares: um menos profundo de 0,60 m; um intermédio de 1,20 m e um de maior profundidade com 1,80 m. Estes patamares estavam divididos por riscas brancas.
Nos primeiros dias fizemos a primeira actividade na piscina: “A prova dos semáforos”. Consistia em nadar do primeiro patamar até ao segundo e voltar para ver em qual dos patamares podíamos nadar posteriormente. Havia um júri que tinha três cartões: o vermelho, que só permitia nadar no primeiro patamar; o amarelo, que só permitia nadar até ao segundo patamar e o verde que permitia nadar em toda a piscina. A maioria das pessoas, tal como eu, levou cartão amarelo. Ninguém levou cartão verde porque, apesar de se saber nadar, não tínhamos pé no terceiro patamar. Funcionou a regra da segurança para todos.
Todos os dias (de manhã e de tarde) íamos para a piscina e a maioria das vezes que íamos era para brincar. Mas também houve vezes que era para “trabalhar”. Por exemplo: uma vez fizemos uma competição de estafetas, na qual a minha equipa ficou em segundo lugar. Também fizemos uma aula de hidroginástica e um torneio de pólo-aquático, em que os Traquinas, a minha equipa, foram os grandes campeões do torneio.
E, por hoje, é tudo, espero que tenham gostado do primeiro capítulo do Cadaval.
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