Na tarde de sábado, dia 18 de Novembro de 2006, eu, os meus pais e a minha irmã fomos provar o vinho novo à quinta do meu tio Joaquim, denominada Quinta do Chico. E, antes de irmos para a quinta, fomos buscar a minha avó materna, para ela nos acompanhar e estar connosco.
Quando lá chegámos as minhas duas primas, Margarida e Leonor, que têm 5 anos, foram-nos abrir o portão para a gente entrarmos na quinta. Quando já estávamos dentro de casa do meu tio começámos a conversar. Depois, passado um bocadinho, fomos ver o vinho e a aguardente que o meu tio estava a fazer. O meu tio explicou-nos como faz o vinho e a aguardente: é necessário utilizar uma talha e um alambique.
Na quinta do meu tio existem videiras de diferentes castas, que são as diferentes espécies de uvas que ele tem. Quando as uvas estão maduras ele colhe-as e com uma máquina esmaga-as. Depois ele põe as uvas esmagadas numa talha e deixa-as fermentar para fazer o vinho. Mais tarde, após retirar o vinho para uma cuba de inox, para depois engarrafar, fica no fundo da talha a balsa, isto é, uma espécie de borra do vinho, que resta da uva depois de se fazer o vinho. A balsa é utilizada para o fabrico da aguardente.
Para fazer a aguardente recolhe-se a balsa para um alambique. Depois fecha-se o alambique e põe-se ao lume. O vapor libertado passa através da serpentina do alambique onde arrefece e condensa. O líquido que resulta da condensação é a aguardente.
Depois da demonstração a minha tia grelhou carne na lareira. De seguida fomos jantar com eles e os adultos provaram o vinho novo de S. Martinho, ainda que uma semana mais tarde, e a aguardente.
Foi uma tarde divertida a aprender.
Era uma vez um cãozinho que tinha quatro amigos, todos animais como ele. Esses amigos eram: uma girafa, uma lebre, um gato e um pónei. O grupo decidiu ir fazer um jogo, para o jardim frente ao prédio onde viviam e, esse jogo foi o das escondidas. Como vocês sabem para escolher quem ficará a contar precisa-se de fazer um “dolitá” e, naquele grupo, calhou ao cãozinho ir contar. Ele de imediato começou a contar:
- 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13… – até 51.
Quando chegou ao 51, disse:
- Aí vou eu!!!
Como o cãozinho era muito esperto, sem fazer barulho, foi se aproximando de lugares possíveis onde eles poderiam estar. Atrás de um arbusto estava a lebre e o cãozinho desconfiou que ela estivesse ali por causa do barulho que fazia. A lebre como não sabia que o cãozinho estava por perto, foi ver se podia “safar-se”. Mas o cãozinho viu-a e, os dois, foram a correr, apressadamente, para ver qual deles chegava lá primeiro para se “bater”. Quem chegou primeiro foi o cão e “bateu” a lebre. Depois o cãozinho retomou o que tinha feito para encontrar a lebre. O pónei, como era um pouquinho burrinho, foi se esconder na caixa de areia do jardim, onde era muito fácil vê-lo. O cãozinho lá ia à procura dos seus amigos quando viu o pónei e foi a correr para o “bater”. Quando acabou, disse:
-Pónei já estás batido! – Para o caso de ele não ouvir.
Depois o cãozinho foi procurar os seus dois amigos que faltavam. Quando estava a procurá-los, o cãozinho foi surpreendido pela girafa que conseguiu “bater-se” sem que ele soubesse. Depois já foi mais fácil porque só faltava o gato. Então, desta vez, o cãozinho fez de outra maneira para encontrar o gato. Começou a dizer piadas que o gato achasse engraçadas, para ele se rir e assim pelo riso encontrar o local onde ele estava. Mas, passado algum tempo, o gato não aparecia e o cãozinho e os outros começaram a ficar preocupados:
- Gato onde te meteste? - Dizia a lebre.
- 123 Macaquinho do chinês. Dizia o cão para o gato se rir.
- Gato não te metas com brincadeiras, aparece que nós estamos preocupados contigo! – Dizia a girafa.
- Aparece gato! – Dizia o pónei preocupado.
E eles continuaram a chamar pelo gato, até que um deles teve uma ideia:
- Então se a gente fosse à procura dele?
- Pois é, é isso, temos que ir à procura dele. – Dizia a girafa.
Entretanto o cãozinho sugeriu:
- Fazemos assim: a girafa vai à procura dele no parque para crianças, o pónei vai à procura dele na caixa de areia, a lebre vai à procura dele nos arbustos e eu fico aqui para o caso de ele aparecer. Está bem assim?
- Sim! – Disseram eles.
- Ah, e já agora quem o encontrar vem para aqui. – Dizia o cãozinho.
Então, lá foram eles à procura do seu amigo. A lebre procurou atrás dos arbustos como foi combinado mas não encontrou nada nem ninguém. O mesmo aconteceu com o pónei que não encontrou o gato na caixa de areia. O cãozinho também não o viu, portanto, só faltava a girafa mas ela também não viu em lado nenhum.
E, agora, perguntam vocês, onde é que o gato se meteu? O gato, imaginem, foi para casa e só não disse a ninguém porque se esqueceu. Mas, eles estavam muito preocupados e até pensaram em dizer à polícia canina que o gato tinha desaparecido. Só não disseram porque o cãozinho disse:
- Que tal se fossemos a casa dos donos dele?
- Parece me bem. – Disse a girafa.
-Então vamos! – Disse o pónei.
E lá foram eles para a casa dos donos do gato. Quando lá chegaram tocaram à campainha:
- Trim! Trim! Trim!
E quem abriu a porta foi um homem simpático com cara de ser boa pessoa:
- Quem são vocês?
- Somos os amigos do gato. – Disseram eles.
- Ah! Sim são os amigos que brincam com ele no parque. Entrem! – Disse o homem.
- Ah obrigado. – Agradeceu o cãozinho.
- Então o que vieram cá fazer? Oh, deixem-me adivinhar, vieram cá falar com o gato.
- Sim foi por causa dele que nós viemos cá.
- Querem que eu o vá chamar?
- Mas ele está aqui?! – Perguntou o pónei.
- Sim, está no quarto dele. – Disse o homem.
- Pode ir chamá-lo, s.f.f.? – Disse a lebre.
- Claro!
- Gatoooo… estão aqui os teus amigos! – Disse o homem.
- Estou a ir! – Disse o gato.
Quando o gato lá chegou eles perguntaram:
- Podemos ir para o teu quarto?
- Sim podemos.
Quando já estavam bem instalados no quarto dele a girafa disse:
- Então foi aqui que tu te meteste?!
-Ah, desculpem, esqueci-me de vos dizer, eu vim para casa porque tinha umas coisas para fazer. Desculpam-me? Foi sem crer! – Disse o gato.
- Está bem nós desculpamos-te.
- Mas para a próxima tens que avisar que te vais embora, se não nós ficamos preocupados contigo. – Disse o cãozinho.
Depois o cãozinho, o pónei, a girafa e a lebre foram para as suas casas.
E assim terminou o dia divertido dos cinco amigos.
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