Muitas vezes tem saído esta foto no Diário do Sul. A última vez foi no dia 17 de Abril. Quando se fala de xadrez sai esta foto. Sou eu a jogar. Isto aconteceu, já lá vão uns anos, quando se realizou um evento de xadrez na Praça do Giraldo. O professor que nos ensinava xadrez convidou-nos a aparecer por lá e eu lá fui. E apareci na foto do DS. E nunca mais deixei de aparecer.
Na tarde de sábado, dia 18 de Novembro de 2006, eu, os meus pais e a minha irmã fomos provar o vinho novo à quinta do meu tio Joaquim, denominada Quinta do Chico. E, antes de irmos para a quinta, fomos buscar a minha avó materna, para ela nos acompanhar e estar connosco.
Quando lá chegámos as minhas duas primas, Margarida e Leonor, que têm 5 anos, foram-nos abrir o portão para a gente entrarmos na quinta. Quando já estávamos dentro de casa do meu tio começámos a conversar. Depois, passado um bocadinho, fomos ver o vinho e a aguardente que o meu tio estava a fazer. O meu tio explicou-nos como faz o vinho e a aguardente: é necessário utilizar uma talha e um alambique.
Na quinta do meu tio existem videiras de diferentes castas, que são as diferentes espécies de uvas que ele tem. Quando as uvas estão maduras ele colhe-as e com uma máquina esmaga-as. Depois ele põe as uvas esmagadas numa talha e deixa-as fermentar para fazer o vinho. Mais tarde, após retirar o vinho para uma cuba de inox, para depois engarrafar, fica no fundo da talha a balsa, isto é, uma espécie de borra do vinho, que resta da uva depois de se fazer o vinho. A balsa é utilizada para o fabrico da aguardente.
Para fazer a aguardente recolhe-se a balsa para um alambique. Depois fecha-se o alambique e põe-se ao lume. O vapor libertado passa através da serpentina do alambique onde arrefece e condensa. O líquido que resulta da condensação é a aguardente.
Depois da demonstração a minha tia grelhou carne na lareira. De seguida fomos jantar com eles e os adultos provaram o vinho novo de S. Martinho, ainda que uma semana mais tarde, e a aguardente.
Foi uma tarde divertida a aprender.
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